por Rui Florentino
Em resposta aos desafios atuais de muitas grandes cidades, o contexto
institucional e o planeamento territorial formam dimensões para melhorar a
governação metropolitana. No quadro das regiões capitais do sudoeste europeu,
quais poderão ser as inovações e diferenças nos seus modelos e processos em
curso? Este artigo propõe uma investigação aplicada para apresentar a análise
da governação metropolitana. Através do método de estudos de caso em
perspectiva comparada, vários elementos e entrevistas são ponderados qualitativamente
nas regiões de Madrid, Barcelona, Paris e Lisboa.
As conclusões encontram
uma tendência para o equilíbrio entre os esforços dessas duas dimensões da
governação territorial metropolitana, não impedindo registrar os seus diferentes
percursos: por exemplo Ile-de-France desenvolveu boas iniciativas em matéria de
planeamento, que então pedem alguns ajustamentos no quadro político, enquanto Madrid
teve “menos actividade” nos últimos anos, em resultado da sua grande estabilidade
institucional. A região de Lisboa permanece talvez numa “posição intermédia”,
com uma dinâmica de evolução pouco previsível. Mas de acordo com este
argumento, admite-se que os seus processos podem levar a melhorias graduais no
sistema de governação, com o seu próprio percurso, implementando acções que
devem respeitar, em particular, a geografia do território.
* Resumo do artigo publicado no nº 2, vol. 7 (2015) da Revista de Direito da Cidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em co-autoria com o Professor José Miguel Fernández Güell, da Escola de Arquitectura da Universidade Politécnica de Madrid. Link para o artigo: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc
Ilustração dos pólos de actividade económica da Área Metropolitana de Lisboa, inserida na proposta de alteração ao Plano Regional de Ordenamento do Território desta região, em 2010.
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